sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Ficha nº 2 de Verificação de Conhecimentos (Teste de 26 de Novembro)


Escola Secundária de São João da Talha

Ficha nº 2 de Verificação de Conhecimentos de História A 12º Ano

Profª. Leonor Baião Santos Novembro 2009

Esta ficha é de revisão da matéria dada para o seu segundo teste sumativo. Resolva-a atentamente e tire as suas dúvidas na aula de revisões.

Objectivos para o teste:
• Compreender a expansão de regimes autoritários como o reflexo do problema de enquadramento das massas na vida política, em países em que a democracia representativa não se consolidara;
• Relacionar os períodos de crise gerados pelo capitalismo liberal com a expansão de novas ideologias e com inflexão intervencionista dos estados democráticos;
• Caracterizar a ideologia fascista, distinguindo particularismos e influências mútuas.

Conceitos
Crash bolsista, deflação, totalitarismo, fascismo, nazismo, propaganda, anti-semitismo, genocídio, intervencionismo, new-deal.
_____________________________________________________________________
A Grande Depressão e o Seu Impacto Social

1. Explique o crash bolsista de 1929.
2. Relacione o crash com a depressão económica e o desemprego que afectaram os anos 30.
3. Justifique a persistência da conjuntura deflacionista.

As Opções Totalitárias

4. Integre a implantação dos fascismos na conjuntura dos anos 20 e 30.
5. Relacione o culto do chefe no totalitarismo fascista com a defesa das elites.
6. Exemplifique formas de enquadramento das massas nos regimes fascistas.
7. Relacione as perseguições anti-semitas com a violência racista nazi.
8. Caracterize o modelo económico seguido pelos totalitarismos fascistas.
9. Analise a acção política e económica de Estaline.

A Resistência das Democracias Liberais

10. Relacione as medidas do New Deal com a intervenção do Estado na economia dos EUA.
11. Justifique a criação das Frentes Populares como uma salvaguarda da democracia.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O Agudizar das tensões políticas e sociais a partir dos anos 30




O Processo de Regressão das Democracias Liberais

Crise Económica e Afrontamentos Políticos

Após a Primeira Guerra Mundial a Europa viveu tempos difíceis. Arruinada e fortemente endividada, procura resolver a sua débil situação com uma política inflacionista, só que a grande quantidade de moeda em circulação não corresponde ao incremento da produção, o que provoca uma desvalorização da moeda e uma alta de preços (inflação). Esta situação particularmente grave na Alemanha, Áustria e Hungria, países vencidos e que tinham de pagar pesadas indemnizações de guerra.
Os EUA, que tinham saído da 1ª G.M. como a maior potência industrial, sofreram a primeira crise em 1920-21, face à redução da procura externa e interna, o que provocou a desvalorização dos preços, a acumulação de stocks, a baixa d produção e a abertura de falências com os consequentes custos sociais (desemprego e conflitos). Dada a crescente dependência da economia europeia face à americana, esta crise arrasta os países industrializados da Europa.
A partir de 1922 inicia-se a recuperação da crise com o relançamento da actividade industrial em particular na indústria química e automóvel, aproveitando as inovações tecnológicas, a aplicação de métodos de racionalização de trabalho e de concentração de empresas.
Até 1929, os EUA e a Europa vivem um clima de euforia, de optimismo e confiança no capitalismo – “Os loucos anos 20”.
Esta prosperidade é, contudo, ilusória. A agricultura regista contínua descida dos preços devido à mecanização e à alteração dos hábitos de consumo, o que prova o endividamento dos agricultores e um êxodo rural. Na indústria, o desemprego aumenta devido ao desenvolvimento da mecanização, o que constitui uma ameaça ao consumo que assenta no crédito.
Assim, numa economia mundial que assentava no valor do dólar e nos créditos dos EUA, a mínima crise deste generalizaria em catástrofe. Foi precisamente a especulação bolsista que despoletou, em 1929, a maior crise no capitalismo mundial. A acumulação de ordem de venda de acções fez diminuir o seu valor – Crash bolsista -, conduzindo os accionistas e os bancos à ruína, na medida em que muitos dos títulos eram adquiridos a crédito. Com a falência dos bancos cessa o crédito, base da prosperidade americana, a produção industrial diminui e os preços baixam automaticamente, as falências sucedem-se, arrastando milhares de pessoas para o desemprego e o volume das trocas internacionais diminui.
A dependência das economias face aos EUA provoca a generalização da crise em quase todo o mundo, mas com grave incidência na Europa.

O quadro social do pós-guerra; os desmobilizados e as vítimas da inflação; a vaga revolucionária e o terror das classes médias.

A alta de preços do pós guerra e as crises monetárias atingem duramente os que vivem de rendimentos
A alta de preços do pós guerra e as crises monetárias atingem duramente os que vivem de rendimentos fixos, como pequenos proprietários e assalariados. O operariado enfrenta problemas de emprego, os agricultores vão à falência e o funcionalismo vê-se reduzido a uma situação de pobreza.
A reacção destas classes a esta situação diverge. Operários e agricultores, inspirados no sucesso da revolução russa, aderem a partidos de esquerda , iniciam um surto revolucionário que se traduz por vagas de greves gerais por toda a Europa, ocupação de fábricas e de terras em Itália, insurreições de carácter bolchevista na Alemanha. A classe média de funcionários e pequeno-burgueses e proprietários, afectados no seu poder de compra que quase os reduzia ao nível dos proletários, sente-se traída pelos governos democráticos. Culta, amante da ordem e da estabilidade, teme as convulsões sociais do marxismo e deseja governos fortes que a defendam.
São presa fácil os regimes de direita, conservadores (conservadorismo) e até fascistas que lhe garantem a paz, riqueza, dignidade e patriotismo. Pensavam que estes regimes autoritários seriam transitórios, até se estabelecer a paz e a segurança e uma prevenção contra o perigo bolchevista.


A reacção conservadora: a ascensão das forças da direita nos países europeus.

As dificuldades económicas e sociais deram origem a uma crise nas democracias liberais e a uma escalada de regimes autoritários e fascistas. Na Itália, aproveitando o descontentamento social, a crise económica e a inoperãncia governativa, Mussolini “marcha sobre Roma”, em Outubro de 1922, à frente dos seus camisas negras, e obriga Vítor Manuel III a demitir o governo e a nomeá-lo chefe do Governo.
Nas eleições de 1924, Mussolini conseguiu a maioria absoluta dos votos implantando uma ditadura fascista (fascismo).
Por toda a Europa, Letónia, Lituânia, Albânia, Jugoslávia, Hungria e Bulgária, instalaram-se regimes autoritários. Também em Espanha, entre 1923 e 1930, instala-se um regime autoritário, assim como em Portugal.
Na Alemanha, aproveitando a grave crise económica de 1929 e jogando habilmente com a humilhação do Tratado de Versalhes, Hitler consegue a implantação do Partido Nacional-Socialista. Conquista o apoio dos desempregados rurais, da pequena e média burguesia, desejosos de melhorar a sua situação e ganha também, a simpatia da grande burguesia, receosa do comunismo. Em 1932, o partido nazi venceu as eleições e Hitler é nomeado chanceler em 1933. (nazismo) .
No fim dos anos 30, as democracias europeias regrediam, resistindo apenas aquelas onde a tradição liberal era muito forte, como, por exemplo, a França e a Grã-Bretanha.


Génese e Implantação do Fascismo

O Estado Totalitário Fascista

A doutrina Fascista apoia-se nos seguintes princípios:

1. Na primazia do Estado sobre o indivíduo, que lhe deve ser totalmente subordinado. O Totalitarismo do Estado fascista é político (não pode haver oposição), económico, social e intelectual, isto é, tudo no Estado, nada contra o Estado, nada fora do Estado (Mussolini). Na Alemanha a realidade fundamental é o povo (Volk), a raça alemã, isto é, a mística do Estado na Itália fascista acrescentou o nazismo a mística da Nação.
2. Numa ordem antiliberal, anti parlamentar, antidemocrática e anti-socialista (Mussolini), que condena a democracia e o sufrágio universal que considera irresponsabilidade colectiva, mera tirania do número, quer para Mussolini, quer para Hitler.
Assim são as elites – os mais aptos – que devem governar. Os governantes fascistas são promovidos a heróis nacionais e a raça ariana na Alemanha é a raça dominante, onde estavam incluídas forças militares, filiadas no partido, e homens (a mulher era considerada subordinada ao homem).
3. No culto do chefe (chefe carismático), que é um homem excepcional, super-homem a quem todos devem obediência – “Acreditar, Obedecer, Combater” (Mussolini) – e amar – “Um Povo, Um Império, Um Chefe” (Hitler). Mussolini e Hitler rodeiam-se de uma poderosa máquina de propaganda, de grande espectacularidade, que os transforma em chefes carismáticos capazes de provocar o histerismo colectivo.
4. No enquadramento das massas de forma a conseguir uma nação submissa mas com alma colectiva.
Desde a infância que as ideias fascistas eram transmitidas pelas Juventudes Fascistas e Hitlerianas e pela escola subserviente aos regimes de modo a formar cidadãos com o culto do Estado e do seu chefe, amantes do desporto e da guerra.
Apesar destes regimes contarem com uma base social de apoio vasta – por que a classe média pretendia emprego e segurança, os quadros dirigentes da economia, do exército, da Igreja e até da cultura queriam estabilidade e os seus privilégios de classe, e as classes laboriosas o emprego para sobreviver -, os Estados criaram processos de enquadramento para melhor veicularem os seus objectivos. A filiação no partido único garantia privilégios a uma elite fascista, assim como a inscrição dos trabalhadores era obrigatória nas corporações. Uma poderosa máquina de propaganda apoiada nos modernos audiovisuais (rádio e cinema) e dirigida por ministérios promoveu os ideais do regime e padronizou toda a cultura. Uma férrea censura e a repressão policial exercida com violência pelas milícias armadas e pela polícia política (OVRA – Itália, Gestapo, SS e SA- Alemanha), sustentam a ditadura e eliminaram a oposição.

Particularidades dos regimes fascistas e nazi

A principal particularidade do fascismo italiano reside no corporativismo , sistema socioeconómico que preconiza a intervenção do Estado na construção de corpos profissionais compostos por patrões e trabalhadores – corporações. Este sistema é antimarxista e antiliberal e permite o controlo do Estado na vida económica e social.
Através das Leis das Corporações (1926), constituiu-se um sindicato patronal, um sindicato operário, proibiu-se a greve e o lock-out. Em 1934, organizaram-se corporações mistas de patrões e de empregados que estavam representados na Câmara Corporativa que substituía a Câmara dos Deputados.
Por sua vez, o nazismo aproveita a ideologia fascista a rejeição da igualdade entre os homens e leva-a até às últimas consequências. Concebia a História como uma luta entre as raças, de onde se destacava a raça superior – a ariana, os alemães, que pelas suas características deveriam dominar o Mundo, mesmo à custa da submissão dos povos ditos inferiores (judeus e eslavos).
O racismo nacional-socialista pretendia a expansão e afirmação da raça ariana, levando-a a utilizar os seguintes métodos:

1. O apuramento físico e mental da ariana através do eugenismo, aplicando as leis da genética à reprodução humana de modo a obter uma elite. Eram esterilizados os deficientes mentais e eliminavam-se os doentes incuráveis e os velhos na câmara de gás, enquanto se fomentava o casamento e a natalidade entre os verdadeiros arianos.

2. A preservação da raça ariana: perseguindo os judeus (anti-semitismo) , “povo de parasitas e destruidores de cultura”, no dizer de Hitler, que viviam na Alemanha. A perseguição começou com as leis de Nuremberga (1935), que proibiam os casamentos mistos e privavam este povo da nacionalidade alemã. Em 1938, Hitler confiscou as empresas e bens judaicos, proibiu a frequência de judeus em lugares públicos, remetendo-os para os guetos. Um ano depois, iniciada a Segunda Guerra Mundial, pôs em marcha a sua “solução final”, isto é, o genocídio de milhões de judeus e eslavos.

3. O militarismo, que está subjacente à necessidade de conquistar uma grande Alemanha, um “espaço vital” capaz de conferir grandeza ao povo alemão e de o ajudar a recuperar a sua economia (crise de 1929) e absorver o desemprego. Desrespeitando todos os tratados, o nazismo empreende uma política de remilitarização da Alemanha e anexa a Áustria (1938), ocupa a Checoslováquia (1939), para defender minorias alemãs, invade a Polónia (Setembro de 1939), iniciando a II Guerra Mundial.

O modelo soviético na era estalinista

Desenvolvimento económico


Após a morte de Lenine em 1924, Estaline toma as rédeas do poder na URSS, depois de afastar Trotsky e outros adversários políticos. Suspende em 1938 a NEP e retoma o reino do socialismo, adoptando um modelo de desenvolvimento económico centrado:

1. Na colectivização dos meios de produção, que implica a nacionalização das terras, minas, fábricas, meios de transporte, empresas e onde a propriedade privada foi abolida;
2. Planificação da economia, que cria planos económicos traçados pelo Estado, imperativos e com objectivos a atingir pelos sectores de produção durante o período de 5 anos – Planos Quinquenais.

Deste modo os campos agrícolas foram reorganizados em cooperativas de exploração – os Kolkozes -, cultivados em comum pelos camponeses da mesma aldeia, e os Sovkozes, propriedades estatais, exploradas por camponeses assalariados.
Õ comércio foi organizado em cooperativas de consumo e armazéns estatais e a industrialização a primeira meta a atingir.

O primeiro plano (primeiros 5 anos – 1928/1933), privilegiava a industria pesada, os transportes, a produção agrícola produtora de matérias-primas. O segundo plano (1933/38) deu prioridade à indústria têxtil, alimentar, à criação de gado com o objectivo de proporcionar à população melhor qualidade de vida. O terceiro plano (1938/45) estava dirigido para as indústrias químicas e produção energética, mas foi interrompido pela Segunda Guerra Mundial.

A concretização destes planos reveste grandes dificuldades, quer por falta de equipamentos técnicos e recursos financeiros, quer pela própria resistência da população. Por isso o Estado impôs métodos eficientes e persuasivos, tais como:

• Deslocações maciças de populações para as zonas de maior carência de mão-de-obra;
• Incentivo ao incremento de produção através da emulação, propaganda, prémios, diferenciação de salários;
• Medidas coercivas como o estabelecimento de brigadas de choque e a institucionalização da caderneta de operário e passaporte interno.

Os resultados foram espectaculares se tivermos em conta que em 1940 a URSS é a terceira potência mais industrializada do Mundo, embora com sacrifícios enormes para a população.


Totalitarismo repressivo do Estado e a burocratização do partido

Desde o início do governo de Estaline que se torna claro o aspecto totalitário do regime. O Estado é açambarcado pelo Partido Comunista numa confusão propositada, comum a todos os Estados totalitários. Em vez de ser o árbitro, como nos Estados liberais, o Estado fica dominado pelo PC, que se considera o único que defende os interesses do proletariado.
Serve-se de uma forte burocracia, onde tudo está submetido ao Partido e à sua política numa estreita hierarquização, que dá lugar a uma casta geradora de fortes diferenças sociais – a nomenclatura. Camponeses e operários, apesar dos progressos na instrução, na saúde e na assistência, tinham um reduzido poder de compra em comparação com os quadros políticos e intelectuais do PC.

A Constituição de 1936 definiu a URSS como um Estado Socialista, federal e garantiu os direitos fundamentais dos cidadãos como o sufrágio universal., liberdade de imprensa e outros, mas, na prática, o PC como “núcleo dirigente de todas as organizações do Estado controlava tudo, incluindo o ensino, a ciência, a literatura e as artes.

Estaline promoveu o culto da personalidade e instaurou um regime de terror, de violência totalitária, recorrendo a “campos de trabalho”, que forneciam mão-de-obra gratuita para as grandes obras nacionais, às purgas, às deportações e desterros, à polícia política.


A Resistência das Democracias e as Medidas de Resposta à Crise

A resposta à crise


As dificuldades económicas e nomeadamente a crise de 1929, abalaram os sistemas democráticos mais frágeis e generalizaram uma vaga de regimes autoritários e totalitários. Contudo, as velhas democracias, francesa e britânica, sobrevivem à crise económica e encontram juntamente com os EUA um meio de salvar o liberalismo através do intervencionismo do Estado.
A procura de consensos políticos: os governos de unidade nacional; as Frentes Populares; as medidas sociais em Inglaterra e França.
A resistência da democracia francesa passou pela constituição de um governo de Frente Popular ; coligação de esquerda que alcançou o poder em 1936, chefiado por Léon Blum.
Para resolver os problemas económicos, adoptou um conjunto de medidas, tais como:

• Nacionalização das industrias ligadas ao armamento;
• Aumento dos salários;
• Férias pagas (15 dias);
• Redução da semana de trabalho para 40 horas;
• Desvalorização do franco francês em cerca de 20%;
• Implementação de obras públicas;
• Estado tem um papel de mediador entre os trabalhadores e os patrões, assim como o de interferir na economia do país.
• Outro governo de Frente Popular subiu ao poder em Espanha (1936) mas arrastou o país para a guerra civil.
• Em Inglaterra, com objectivo de ultrapassar a crise, formaram-se governos de União Nacional, resultantes da coligação de partidos trabalhadores, liberais e conservadores.
• Este Governo legislou para:
• Proteger a Segurança Social, concedendo férias pagas, subsídios de desemprego, viuvez, orfandade e velhice, e promoveu a habitação social;
• Em matéria económica reorganizou a indústria, modernizou equipamentos, protegeu a produção nacional e a sua ligação com a Commonwealth e desenvolveu as obras públicas.

O Intervencionismo do Estado: O New Deal

1ª Fase (1933/34)
New Deal: programa lançado por Roosevelt (1933) baseado nas teorias intervencionistas de John Keynes,
Numa primeira fase o New Deal propõe-se relançar a economia e lutar contra o desemprego e a miséria através de:

• Medidas financeiras rigorosas: que controlavam as instituições bancárias, estabeleciam sanções para os especuladores e fomentavam uma inflação controlada;
• Política de obras públicas: parta combater o desemprego, através da construção de estradas, barragens, aeroportos, vias-férreas, escolas…
• Protecção à indústria: através da fixação de preços e quotas de produção, garantindo o salário mínimo e a liberdade sindical;
• Protecção à agricultura: através de empréstimos bonificados e indemnizações que compensassem a redução das áreas cultivadas.


2ª Fase (1935/38):

• Este segundo New Deal teve um carácter vincadamente social, assumindo-se os ideais do Estado Providência (Wellfare State), o Estado intervém e promove a segurança social de modo a garantir o bem-estar e a felicidade dos cidadãos, mediante as reformas de velhice e invalidez, a criação de fundos de desemprego, do estabelecimento de salários mínimos, de férias pagas e semana de 44 horas.


A Aliança Internacional das forças democráticas na luta contra o imperialismo do Eixo

Em 1940 a Itália, a Alemanha e o Japão assinaram uma aliança militar – O Eixo. Perante a impassividade da Sociedade das Nações:
• O Japão invade a Manchúria (1931);
• A Itália a Abissínia (1935);
• A Alemanha remilitariza a Renânia (1936);
• A Itália e a Alemanha participam na Guerra Civil Espanhola;
• Em 1938 a Alemanha anexa a Áustria; a Boémia e a Morávia;
• Em 1939 estabelece com a URSS um Pacto de Não-Agressão Germano-Soviético que pretendia partilhar a Polónia entre os dois países;
• Em 1939 a Alemanha invade a Polónia e é só nesta altura que a Inglaterra e a França declaram guerra ao Eixo. Iniciava-se a II Guerra Mundial com a adesão posterior da URSS e dos EUA.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Especial 20 anos da Queda do Muro de Berlim

Não podia deixar passar um acontecimento desta importância na História do século XX, sem lhe prestar uma pequena mas digna homenagem. O século XX tem o poder da imagem gravada no momento histórico. O ano de 1989 foi, sem dúvida para muitos, inesquecível, e as memórias boas devem ser recordadas e partilhadas com as novas gerações, para que o produto do trabalho e do sacrifício sirvam de exemplo e de valor para a construção de um Futuro melhor.