sábado, 22 de maio de 2010

Ficha Formativa nº 6



Esta ficha é de auto verificação de matéria dada para o sexto e último teste. Resolva-a atentamente e tire as suas dúvidas na aula de revisões. Bom Trabalho

Objectivos:

1.Analisar as dinâmicas de transformação da Europa, identificando a sua importância no sistema mundial;
2.Reconhecer o dinamismo económico asiático e as suas implicações na economia mundial;
3.Individualizar a descolagem chinesa.
4.Descrever a situação particular da descolonização dos territórios de Macau e Timor-Leste.
5.Reconhecer a crise das sociedades do 3º Mundo e o papel da Guerra-fria e do seu desfecho na persistência de tensões pluriétnicas ou nacionalistas em regiões periféricas.

O Fim do sistema Internacional da Guerra-Fria e a Persistência da Dicotomia Norte-Sul

1.Identifique a importância da EU no sistema mundial.
2.Explique como se foi aprofundando a integração dos estados europeus;
3.Distinga os elementos da afirmação do espaço económico da Ásia-Pacífico.
4.Avalie o esforço do povo timorense na sua independência.
5.Explique como se concretizou a abertura da China à economia de mercado.
6.Identifique os problemas com que as sociedades africanas se confrontam.
7.Problematize a permanência dos conflitos israelo-árabes tendo em conta os diversos pontos de vista.

A Viragem para uma nova era

1.Tendo em conta que a globalização é a fase actual do desenvolvimento do sistema capitalista, defina o conceito de Estado-nação.
2.Clarifique a afirmação:”Globalização é a manifestação última de um processo de mundialização”.
3.Explique a consciência ecológica nos finais do século XX.
4.Esclareça o fenómeno terrorista nos vários espaços ameaçados.
5.Explique a afirmação do neoliberalismo, como ideologias e práticas, desde os anos 70 do século XX.


Conceitos
: Fundamentalismo islâmico; Sionismo; Interculturalidade; Ambientalismo; Neoliberalismo; Globalização.

sábado, 24 de abril de 2010

Ficha Formativa de Abril


Ficha nº5 de Avaliação de Conhecimentos e de Competências
Abril de 2010
Teste marcado para 30 de Abril de 2010

Este teste é de auto verificação de matéria dada para o teste sumativo. Resolva-a atentamente e tire as suas dúvidas na aula de revisões. Bom Trabalho

Objectivos:
1.Perspectivar o sucesso da Revolução de 74 no contexto da evolução interna do país e no quadro internacional;
2.Identificar na Constituição de 76 e na Revisão de 82 a evolução do projecto de sociedade para Portugal emergente da Revolução de Abril.
3.Caracterizar a perestroika;
4.Evidenciar o recuo da influência soviética;
5.Explicitar as dificuldades enfrentadas pelos antigos países comunistas na transição para o sistema económico capitalista;
6.Avaliar o impacto do desmoronamento da URSS no mundo;
7.Demonstrar o poderio político, económico e tecnológico norte-americano;

Portugal: do Autoritarismo à Democracia
1.Descreva, de forma sucinta as operações militares de 25 de Abril de 1974.
2.Distinga as forças políticas no período pré-constitucional.
3.Avalie o clima de instabilidade e a tensão político-social dos dois anos que se seguiram ao golpe de Estado.
4.Equacione o alcance das medidas económicas tomadas em 1975.
5.Explique o contexto da Revisão Constitucional de 1982.
6.Demonstre a importância política do processo de descolonização.
7.Equacione o significado internacional da revolução portuguesa.


•O Fim do sistema Internacional da Guerra-Fria e a Persistência da Dicotomia Norte-Sul

1.Mencione as reformas políticas e económicas empreendidas na URSS por Gorbatchev.
2.Explique o fim do comunismo nas democracias populares.
3.Identifique os problemas inerentes à passagem da economia planificada à economia de mercado.
4.Avalie os esforços de desarmamento no contexto dos problemas deixados pela Guerra-Fria relativamente à questão dos armamentos.
5.Explique a hegemonia americana nos anos 90.


Conceitos: Revolução, Oposição Democrática Perestroika.

terça-feira, 9 de março de 2010

25 de Abril de 1974 - Assalto ao Quartel do Carmo

O 25 de Abril e a Cultura

O 25 de Abril e a Cultura

A Revolução de 25 de Abril de 1974 produziu importantes alterações na vida cultural, nos comportamentos do quotidiano e na vivência dos valores. Mas, foi ela própria, por seu lado, fruto em boa parte do processo de mutação cultural e mental em curso no mundo ocidental, desde os anos 60 e cujos reflexos em Portugal a repressão política esteve longe de poder conter.

A liberdade de expressão e criação e a eliminação dos últimos entraves tradicionalistas à explosão do sistema escolar modificaram radicalmente a paisagem da informação, do ensino e da vida artística do País.

No domínio da comunicação social o crescente impacto da televisão, acompanhada dos jornais e revistas com tiragens em progressão, vem reforçar o papel da opinião pública. A partir do início dos anos 70 a RTP transmite novos programas com preocupações culturais, como o Zip-Zip, capaz de transmitir uma nova mentalidade e de cultivar o humor e a sátira com conotação política.

Já no declinar da ditadura, o aparecimento do semanário Expresso (6/1/71) terá um forte impacte na opinião pública, reforçando decisivamente a frente liberal da imprensa, onde o quotidiano República e o mensário Seara Nova representavam os sectores tradicionais da oposição democrática. Mas também a rádio se renovava e estações como o Rádio Clube Português e a Rádio Renascença abriam as suas ondas a programas onde o entretenimento se aliava à difusão de preocupações que o regime tendia a considerar cada vez mais subversivas.

A partir do início dos anos 70 a criação cultural e o consumo culturais conhecem, uma fase de acentuada dinamização, mal-grado todas as condicionantes repressivas. A vida cultural é cada vez mais uma das principais frentes de resistência democrática ao regime, sem prejuízo do pluralismo estético que se vê, aliás, reforçado.

A criação e a vida musical não se mostram menos abertas aos ventos da mudança. À parte da música dita erudita, também a renovação passa pela música ligeira, com a nova balada coimbrã, a abertura aos ritmos modernos do rock e do bossa-jazz, enquanto os organismos oficiais continuam a apoiar a canção ligeira, de melodia e conteúdos pobres e conformistas "o nacional cançonetismo". .O festival de Vilar de Mouros em 1971, que congrega grupos nacionais e estrangeiros de rock, jazz e pop num vasto espaço campestre a que acorrem verdadeiras multidões de jovens, é marco simbólico da viragem em curso. Nos meios universitários a balada de intervenção com letras de poetas da resistência, é uma arma obrigatória nos convívios e manifestações de contestação académica. O I Festival de Canto Livre em vésperas do 25 de Abril, em que canções censuradas são trauteadas sem palavras por milhares de pessoas em ambiente de grande fervor emocional, representa o auge deste movimento.

Zeca Afonso foi a figura máxima da canção de intervenção dos anos 60 e 70. Da renovação do fado de Coimbra passou à criação de um estilo próprio, com composições e letras suas, muitas vezes inspiradas em motivos populares, que rapidamente granjearam enorme adesão, particularmente nos sectores juvenis e mais politizados. A sua canção Grândola Vila Morena viria a ser escolhida pelo Movimento Dos Capitães para «senha» do 25 de Abril.

A criatividade artística na literatura no teatro, no cinema, nas artes plásticas, na arquitectura, na música, na moda e no design - conheceu, entretanto, novas condições de afirmação, tanto em Portugal como no estrangeiro, graças a um mais forte empenhamento dos poderes públicos no apoio a criadores e no financiamento de infra-estruturas de produção e formação. Mas permanecem ainda fortes obstáculos estruturais ao acesso mais generalizado da população aos bens culturais, apesar da multiplicação e diversificação da oferta cultural nos grandes centros, do esforço descentralizador e do crescente papel do poder local nesta área.

Também no plano das mentalidades, o 25 de Abril veio acelerar uma mudança já em curso, desde o período final do Estado Novo, permitindo a respectiva tradução jurídico-institucional, nomeadamente nos domínios do direito da família e da condição feminina. A laicização dos comportamentos e valores vem derrubar os últimos obstáculos, à custa da perda de influência das concepções conservadoras sobre o divórcio, a afirmação da mulher na sociedade, no mundo do trabalho, o planeamento familiar…

Para um país, como afirma Eduardo Lourenço, "com identidade a mais " seria legítimo imaginar que tantas e tão bruscas viragens em tão pouco tempo poderiam causar vertigem e o conflito. Assim não foi!

Grândola Vila Morena

Grândola Vila Morena
Terra da fraternidade,
O povo é quem mais ordena,
Dentro de ti, ó cidade.

Em cada esquina um amigo,
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena,
Dentro de ti ó cidade.

À sombra de uma azinheira,
Que já não, sabia a idade,
Jurei ter por companheira,
Grândola a tua vontade.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010




Esta ficha é de revisão da matéria dada para o seu quarto teste sumativo. Resolva-a atentamente e tire as suas dúvidas na aula de revisões.

Objectivos para o teste:
•Relacionar a aceleração dos movimentos independentistas com o direito internacional estabelecido após a II Guerra Mundial e com a luta das superpotências no contexto da Guerra Fria;
•Identificar os condicionalismos que concorreram para o enfraquecimento do bipolarismo na década de 70;
•Reconhecer o imobilismo político e crescimento económico do pós-guerra a 1974;
•Relacionar a fragilidade da tentativa liberalizadora e de modernização económica do marcelismo com o anacronismo da sua solução para o problema colonial.
Conceitos: Maoísmo; Democracia Popular; Movimento Nacionalista; Terceiro Mundo; Neocolonialismo; Oposição democrática.
_______________________________________
I. O Mundo Comunista e a Escalada Armamentista
1. Explique a escalada armamentista no início dos anos 50.
2. Integre este fenómeno no contexto da guerra-fria.
3. Explique a corrida espacial

II. A Afirmação de Novas Potências

1. Reconheça as condições em que se processaram os movimentos de descolonização.
2. Integre a afirmação dos países do Terceiro Mundo e da política de “não-alinhamento” no contexto do confronto de influências entre as grandes potências.
4. Analise a importância da Conferência de Bandung.
5. Sublinhe a ascensão ao estatuto de novas potências por parte do Japão, China e CEE e relacioná-lo com o enfraquecimento da bipolarização.

III. Imobilismo Político e Crescimento Económico do após Guerra a 1974

1. Caracterize a economia portuguesa entre 1945 e o início da década de 70.
2. Avalie o surto de emigração, no mesmo período.
3. Justifique o esforço de desenvolvimento económico das colónias.
4. Explique a aparente abertura do regime após a II Guerra Mundial.
5. Avalie o impacto da campanha do general Humberto Delgado no descrédito do regime.
6. Defina as linhas mestras da política colonial portuguesa das décadas de 50 e 60.
7. Relacione esta política com o progressivo isolamento de internacional do país.
8. Caracterize a “primavera marcelista”.
9. Relacione o impasse colonial com a queda do regime.


Bom Trabalho

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Teste Formativo de Janeiro


Escola Secundária com 3º Ciclo de São João da Talha

Ficha nº3 de Verificação de Conhecimentos de História A 12º Ano
Profª. Leonor Baião Santos Janeiro 2010

Esta ficha é de revisão da matéria dada para o seu terceiro teste sumativo. Resolva-a atentamente e tire as suas dúvidas na aula de revisões.

Objectivos para o teste:
Reconhecer, que no Estado Novo, a defesa da estabilidade e da autarcia se apoiou na adopção de mecanismos repressivos e impediu a modernização económica e social do país.
Compreender que, após a II Guerra Mundial a vida internacional foi determinada pelo confronto entre as duas superpotências defensoras de ideologias e de modelos político-económicos antagónicos.
Caracterizar as políticas económicas e sociais das democracias ocidentais no segundo pós-guerra.
Conceitos
Autoritarismo; Fascismo; Corporativismo; Propaganda; Descolonização; Guerra-fria; Social-Democracia; Democracia Cristã; Sociedade de Consumo.
________________________________________________________________
I. Portugal: O Estado Novo
1.Mostre o carácter antidemocrático, conservador, nacionalista e corporativo do Estado Novo.
2.Descreva de que forma se realiza o intervencionismo do Estado na economia.
3.Integre a “política do espírito” no contexto de um projecto cultural totalizante por parte do Estado Novo.
II. A Reconstrução do pós-guerra
1.Identifique as principais decisões tomadas em Ialta e Potsdam.
2.Identifique os objectivos que presidiram à criação da ONU.
3.Descreva a forma de funcionamento desta organização.
4.Explique a premência da descolonização verificada antes e após a II Guerra Mundial.
III. O Tempo da Guerra-fria
1.Relacione a importância do Plano Marshall, no contexto da recuperação económica da Europa e da política de sovietização dos países de Leste.
2.Contextualize a questão alemã no contexto da crescente atmosfera de confrontação entre as duas superpotências.
3.Refira as principais divergências das duas ambições hegemónicas protagonizadas pelos EUA e pela URSS.
IV. O Mundo Capitalista
1.Explique a finalidade da criação da OTAN e das restantes alianças militares firmadas um pouco por todo o Mundo.
2.Contextualize as propostas económicas e sociais apresentadas pelas sociais-democracias e pelas democracias cristãs, na Europa Ocidental no segundo pós-guerra.
3.Explicite o conceito de Estado Providência.
4.Refira os traços característicos da expansão económica verificada nos “Trinta Gloriosos”.
5.Caracterize a sociedade de consumo nascida na segunda metade do século XX.


Bom Trabalho

sábado, 9 de janeiro de 2010

Matriz do Teste de Janeiro

Escola Secundária com 3º Ciclo de São João da Talha
Matriz do Teste de Novembro – 12º Ano (Turmas F e G)
HISTÓRIA A
Professora: Leonor Baião


GRUPO I:
• Reconhecem que no Estado Novo a defesa da estabilidade e da autarcia se apoiou na adopção de mecanismos repressivos e impediu a modernização económica e social do país. (pp. 178 a 205)

(3 questões a valer 40,30 e 50 pontos cada)


GRUPO II:
• Compreendem que, após a II Guerra Mundial, a vida internacional foi determinada pelo confronto entre as duas superpotências defensoras de ideologias e de modelos político-económicos antagónicos. (pp. 12 a 35)

(1 questão a valer 40 pontos)

GRUPO III
• Caracterizam as políticas económicas e sociais das democracias ocidentais no segundo pós-guerra. (pp. 36 a 49)
(1 questão a valer 40 pontos)

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A Alemanha no pós guerra

A Alemanha no pós-guerra 1945

As tropas alemãs capitularam definitivamente em 8 e 9 de Maio de 1945. Os membros do último governo do Reich, encabeçado pelo almirante Karl Dönitz, foram presos. Juntamente com outros líderes da ditadura nazista, respondeu por crimes de guerra e contra a humanidade perante o Tribunal de Nuremberga, instaurado pelos Aliados.
As quatro potências vencedoras ─ Estados Unidos, Reino Unido, França e União Soviética ─ assumiram o poder e dividiram o território alemão em quatro zonas de ocupação. Sob o controle soviético ficaram os territórios a leste dos rios Oder e Neisse. Berlim também foi dividida em quatro sectores.
Os diferentes sistemas de domínio no Ocidente e no Leste geraram divergências entre os Aliados, que não conseguiam definir uma política comum para a Alemanha vencida. Na Conferência de Potsdam, que ocorreu entre 17 de Julho e 2 de Agosto de 1945 para estabelecer as bases de uma nova ordem europeia no pós-guerra, só houve consenso quanto a quatro acções prioritárias na Alemanha: desnazificar, desmilitarizar, descentralizar a economia e reeducar os alemães para a democracia.
Muitas indústrias alemãs haviam escapado dos bombardeios, mas a pequena oferta de produtos estava longe de suprir a demanda; os Aliados confiscaram grande parte da produção para o pagamento das reparações de guerra. A política económica restritiva dos Aliados só mudou quando se impôs a convicção de que a Alemanha Ocidental poderia ser um importante baluarte contra o avanço do comunismo soviético.

Embora recebesse ajuda dos EUA desde 1946, foi só com o programa de luta contra "a fome, a pobreza, o desespero e o caos" que a Alemanha Ocidental recebeu o impulso decisivo para iniciar sua reconstrução. O chamado Plano Marshall disponibilizou 1,4 mil milhões de dólares de 1948 a 1952.

A Zona de Ocupação Soviética não teve a mesma sorte, tendo que arcar sozinha com os custos de sua recuperação, além de sofrer a sangria das reparações de guerra (que também afectou a parte ocidental) e o esvaziamento pela desmontagem de fábricas, caminhos-de-ferro e instalações que eram levadas para a União Soviética.


Reforma monetária e criação de dois Estados alemães

Após unir as três zonas de ocupação, os aliados ocidentais – Estados Unidos, França e Reino Unido – decidiram, em 20 de Junho de 1948, implantar uma reforma monetária e criar um Estado provisório sob seu controlo. Um mês depois, cada cidadão alemão pôde trocar 40 Reichsmark (a moeda vigente até então, instaurada em 1924) por 40 unidades da moeda então introduzida pelos Aliados: o marco alemão (Deutsche Mark, ou DM). Para empresários autónomos, a relação de troca era mais favorável.
Estaline reagiu à reforma monetária na Alemanha Ocidental ordenando que o lado ocidental de Berlim fosse bloqueado. Para incorporar essa parte da cidade à Zona de Ocupação Soviética, mandou interditar todas as comunicações por terra. Isolado das zonas ocidentais e de Berlim Oriental, o oeste de Berlim ficou sem luz nem alimentos de 23 de Junho de 1948 até 12 de Maio de 1949. A população só se manteve a salvo graças à ponte aérea dos Aliados, que garantiu seu abastecimento.

No dia 23 de Maio de 1949, os aliados ocidentais promulgaram a Lei Fundamental, elaborada por um conselho parlamentar, dando origem à República Federal da Alemanha (RFA). A denominação Lei Fundamental sublinhava seu carácter provisório, pois somente depois que o país voltasse a ser uma unidade deveria ser ratificada uma Constituição definitiva. O novo Estado tinha Bona por capital.
A União Soviética, que integrara a zona leste do país à sua estrutura de poder, não ficou atrás, anunciando, em Outubro de 1949, a fundação da República Democrática Alemã (RDA), tendo Berlim Oriental como capital. Seu regime era comunista e de economia planificada, dando prosseguimento à socialização da indústria e ao confisco de terras e de propriedades privadas. O Partido Socialista Unitário (SED) passou a ser a única força política na "democracia antifascista" alemã-oriental.
Com o surgimento de dois Estados, a Alemanha tornou-se o marco divisório de dois blocos e sistemas político-económicos antagónicos liderados pelos EUA, de um lado, e pela União Soviética, de outro. Em nenhuma outra parte do mundo a Guerra-fria se manifestou com tanta intensidade. A divisão alemã persistiu até 1990.